Andando na rua
esbarrando arrogância
derrubando seu ego
atropelando a vizinhança
Entupida de futilidade
fez como quis
não se importou com o outro
só em ser feliz
Felicidade esta
com tantos amigos
todos invisíveis
o pior dos castigos
Não se prende a nada
se aproveita do que pode
já não tem mais ninguém
e espera que a vida se molde
Boneca de plástico e pó
que já acorda com raiva de alguém
Seu ego tão grande é visto
sequer se beija, para não ter risco
Não pode arriscar ir além
na vida dará um nó
por si só
usando seu desdém
Garota, abre os olhos
você não cai por uma razão
é a lei da gravidade, porém
não se passa do chão.
Dinossauro Solitário e Poeta Falecido.
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