domingo, 14 de abril de 2013

Conto de uma alma. Alma? (Parte I)

Por que eu? (pergunta ridícula)
Não consigo respirar. Não posso me deixar viver.
Tem algo errado. Algo falta.
Por que sinto?
Há algo. Ao avistar a escuridão. Ela não para, Ela não se cala.
Continua a sussurrar gritantes sensações distintas, desconhecidas, demasiadas e fortes.
Em mim.
O que está acontecendo?
Não havia, eu, me libertado?
Não vivo. Não é real. Nada nesta vida parece real.
Minha verdadeira alma dorme tranquila enquanto me esforço para não esquecê-la e não pertubá-la.
00:00 .. 12:00 ..00:00..
Não para, Não passa.
Por que não chegas?
Inquietude, Transtorno.
Aconteça! Aconteça! Me desperte, Me liberte.
De onde vem tanta dor?
Torno-me como quem já viveu grandiosos amores, grandiosas vidas, mas se perdeu.
Poeta sofrida. Sofrida de Alma, não de Vida.
Vida.
Já não vivo novamente. Nada é.
Me canso. Meus ossos tremem de dor, minhas entranhas parecem desaparecer.
novamente.

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