O tempo foge da realidade.
O ser vai envelhecendo.
Meu psicológico difere da idade.
E minha complexidade, vai decrescendo.
Com pensamentos sempre conturbados,
Já deixei de ser uma pessoa útil.
Depois de mais de 300 anos passados,
Sou o mesmo cavalheiro fútil
E me amarga os olhos e a alma.
Perdi o tempo, e foi-se junto a calma
Que um dia tive com clareza.
Me perdi de quem eu era, com certeza,
Quando, pelo pescoço, fui pendurado.
Erro inocente de um ser cego e apaixonado.
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