quarta-feira, 4 de junho de 2014

Um peixe!

Se eu pudesse ser um peixe,
Eu nadava até teus braços pra te explicar.
Antes de procurar minhas algas por aí,
Eu ia te acompanhando no nado,
Juntinho de ti.
E nada nada como eu nado,
E nada jamais nadará como nosso amor
Que nunca há de ser acorrentado.
Nunca há de se transformar em fulgor
Se fulgor já sinto no meu nado
E não mais apenas paixão.
Pra tu me querer e te ter ao teu lado,
Não preciso de varinha ou varão,
Nem isca, nem paciente desesperado
Na beira do rio, no sol de verão.
Se por ti eu já me encontro apaixonado,
Eu te persigo e nado.
Nada nadará como eu nado por ti,
Que nadar por ti já me traz emoção.

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