quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Silêncio às seis da tarde.

Vou subindo a escada
Atrás de cada porta uma vida
Em cada degrau um devaneio
E minha alma tomada de angústia
Tarde da noite embriagada
Todos em sua quietude dormindo

Já conheço seus jeitos e suas caras
Então por que, querida, te entregas a uma estranha
que bate na porta às três da tarde?
e virando encontro o teu olhar silencioso, que meu consentimento ganha.
Fica claro.
Saber que, apesar de afirmar,
a perda que sofro em minha garganta arde.

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