segunda-feira, 25 de novembro de 2013

As almas

E que tal mais uma xícara de café?
Saboreio meu pedaço negro de câncer
Não tenho reclamação nova
Deixe estar como o mar
Me dê motivo pra repensar
Ou até pra pensar...
Um suspiro
Quão produtivo, cheio de qualidade
A divindade é pura como o luar
E as nuvens representam as areias do deserto
O qual fui embutido
Por uma razão e um segundo
Nada mais faz sentido
Nunca tem explicação no mundo
E é braçada de novo e outra vez
E pensa, resolve, digita, telefona
Vira fã da telinha e da telona
Da alienação um pouco mais freguês
Se perde, esvai
No espaço, se decompõe
Sentido não vai procurar
Vamos morrer assim(?)
Não sei a quem questionar
Já não consigo achar
E ainda assim, nem procurei
As almas não sabem o que podem ser
Deixam todo o planeta num frio...
E a vida corre, sem se perceber
O quanto nós todos somos um grande vazio

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