sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Os lábios

Era uma noite manhã
Céu amarelo e branco
Brisas de chuva e calores de corpos
Olhares desejosos, penetrantes
Carícias sem vergonha e pulsações a mil
Pernas se cruzam
Narizes se tocam
Olhos se encontram
E lábios viram um só
Arrepios se prosseguem
Morde orelha, afaga cabelos
Entrelaça os dedos
Acaricia os pés
Tatos estão livres
As palavras são mais puras
E os batimentos também
Línguas se conhecem
Pescoços são fuzilados
E os lábios, viram um só

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