segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Noite de perturbação

Hoje, sinto-me tomado por foças estranhas
Perturbações que me destroem pelas entranhas
Almas aflitas que me perseguem
Pela rua deserta
De madrugada
À luz da lua
Sozinho
Sinto-me empregnado de todo rancor
E uma respiração forte na minha nuca
Transforma toda a mistura em ardor
De fúria suprema, com toques malignos
Sinto-me avaliado e tomado por direito
Por espíritos imperfeitos
Que vão me desviar do meu caminho
Me encaminharão pra escuridão
Sinto-me possuído pelo meu próprio ceifador
Que vai rasgar meu estriado-cardíaco
Vai devorar meu amor
Vai me transformar em maníaco
Sinto-me menos eu mesmo
Prevejo mais descontento
É uma guerra por domínio
E eu, sendo a terra, não sei se aguento
Minha tortura e meu assassínio

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