sábado, 12 de outubro de 2013

Nego!

Não sabia quem sou
Mas hoje me encontrei
Sou filho da dor
Madeira de lei
Nada a ver
Sou firme como um braço flácido
Sou constante como dinheiro em carteira
Vou deixar essa minha carreira
Vou te mergulhar no meu amor ácido
Que talvez, com a pele ardendo
Tu consiga perceber
Que tu pra mim é mais que veneno
Mas não paro de te beber até morrer
Tu és pior que a cocaína
Me fizeste um viciado, menina
Mas valeu a pena a chacina
Que tu promoveu no meu coração
Se instalasse feito fez Lampião
Tomasse conta de tudinho
Sem pena, sem dó
Agora eu só sinto o que me tocas
E vou negar a Deus e o mundo
Que meu coração moribundo
É teu
E não consigo mais aprender
Só não nego mais pros meus pensamentos
Pra mim
E pra você

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