domingo, 20 de outubro de 2013

Minha amargura

Minha companheira é a dúvida
O drama é minha frescura
Meu coração é carne pútrida
É rico, leve, cheio de amargura
Não tem um amor que se preze
Nem um pensamento que se reveze
Não precisa nem que eu reze
Por alma tão impura

Minha vida é um engano
Como haviam programado
É alcino, butano, ciclano
Sao os mesmos erros cometidos no passado
É tudo nebuloso, não compreendo direito
Eu sou caubói e não quero ser prefeito
Não quero minha dor quando me tiras proveito
Não quero, nunca mais, estar ao teu lado

Juntos somos conjunto vazio
E meu amor por ti não é nada complexo
Mas te odeio sem precisar dar um pio
Nossa relação é um tanto sem nexo
O tempo para e anda de mansinho
À tarde, você já nem lembra do meu carinho
À noite, estarei pra sempre sozinho
Mas a madrugada pode me deixar perplexo

Depois de tudo, amor não pode ser
Que a amargura me corrói
Eu sinto mesmo é ódio por você
Quando tudo se constrói
Poemas eu te faço
Com letras eu te traço
Te sonho com amasso
E quando tu chega, me destrói

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