quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Gatuno

Ele caminhou sob o luar.
Patas leves,
Humanos dormiam. 
A madrugada já estava calada
Há muito.
Chegou à janela, sorrateiro,
A observou,
Se perdeu, olhando a mais bela forma que já contemplara.
Desesperou-se.
Não conseguiria atravessar a janela.
E lá, deitava um corpo alvo,
Formoso, como a lua,
Belo como a noite,
Calmo como a madrugada.
Mas, como era de costume,
Ele achou a saída
Ou a entrada.
Malicioso, não se deixou levar.
Tinha um objetivo claro e o cumpriu.
Roubou o coração dela
E com dois ou três pulos,
Saiu.


Nenhum comentário:

Postar um comentário