sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Amantes eternos

Ah como a gente se tem!
Como eu te tenho
Como tu me tens.

Sou Tua, não somente.
Mas és pra onde volto,
Pra onde sempre voltarei.

Pra onde meus desejos se encaminham
Sem medo,
Sem mentira.

Vê! Vê onde se metestes...
No meio de mim! Desse demônio,
Dessa alma perturbada.

Tu vistes! Tu vistes a mim.
Despida de pudor,
Despida de falsidade.

Tu meu cosmos. Tu minha luz.
Tu minha razão. Tu meu controle.
Amas virar caos,
           escuridão,
           sentimento
           descontrole..

Minha completude de perversão!
Os séculos nos pertencem!
Vem, vem, vem..
Afunda em mim e comigo na devassidão da vida
                                  e da morte.

Os muitos outros existem pra nos satisfazer
Mas nunca serão como nós... desapegadamente conectados
Por olhos de segredos e cumplicidade.

Lord e Lady da manipulação deliberada
                    do entretenimento
                    do passa-tempo.

Se deixa de uma vez por toda se afogar na sombra
Mas não esquece de tua luz
Que dela e de teu sangue é de onde me alimento.

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