quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Lúcida inlucidez.

Fogo em todos os cantos.
Crianças ao fundo gritando
Pertubando meu sono.

Dois belos comprimidos
E volto ao meu leito.
Venho a sopitar.

Dentro do sonho
Sinto-me perseguido
Por um ser deformado
Maligno...

Tento fugir deste demônio
Correndo por um corredor infinito
Repleto de espelhos, fogo e espinhos.

Olho para trás
Não há mais nada atrás de mim.
Retomo o fôlego
Olho por um fragmento de um espelho
Eu sou o demônio do qual eu fugia.


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