terça-feira, 11 de junho de 2013

Minha encruzilhada

E agora, o que faço?
Não sei se viro,
Sigo em frente,
Volto atrás...
A neblina não me deixa ver o que quero.
Não sei para onde cada caminho me levará.
Não sei se me preocupo
Ou se deixo levar.
Talvez ainda não seja tarde pra mim.
Ou para nós.
A incerteza é que me mata,
Como uma facada no peito
Que esfola todo o resto do corpo
Quando me dou conta.
É por isso que fico tão fechado,
Tão pensativo,
Tão distante de ti e dos outros.
A dificuldade em pensar nisso é tremenda
E me deixa sem ter a resposta.
O inacabado me enlouquece e me consome.
Daí, vêm os pensamentos errados
Que me destroem e depois me engradecem.
Mas no final, sempre me destroem.
Me fazem sentir como se tivesse construído algo
Que não é real.
Eu preciso me mexer,
Sair do meio da encruzilhada
E seguir um caminho.
Seria tão mais fácil
Se tu estivesses aqui comigo
Ou se me respondesses de uma vez.
Mas,
Que tolo sou eu.
Se não te pergunto, nunca terei resposta.
Elementar...
E, pior ainda, se só converso comigo mesmo
E nunca falo nada disso pra ti,
Como vou sair do canto
Se quero mover-me de acordo contigo?
É um "Falo. Não falo. Falo. Não falo"
Que não parece estar perto de cessar.
E o tempo passa,
A neblina baixa,
Mas eu continuo na encruzilhada.
Se me estabelecer aqui, vou me arrepender
De tudo que queria ter feito e não fiz.
Se sigo, um pedaço da minha história fica pra trás.
Pra sempre.
Sem você ou com você.
Vai ser um momento que não vou esquecer.
Vou sempre repensar nas possibilidades e me remoer
Na minha cadeira de balanço
Quando estiver velho, apreciando a noite.
A não ser que... Não sei.
É uma pena não poder voltar no tempo
Ou no caminho
Pra prolongar o que eu tinha antes
E que me fazia feliz.
Já que não posso voltar,
Vou tentar,
Fazer,
Ou só desejar
Poder reconstruir um caminho que leve para a mesma situação
Num futuro mais próximo e ainda mais certo,
No qual vou estar mais preparado pra nós.
Daí, juntos, posso pensar em nos fazer feliz.

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