sábado, 22 de junho de 2013

Esperança

      Eu estava caminhando em uma estrada de pedras brancas e pequenas, ao meu redor havia apenas vazio. Que lugar era aquele? Fechando os olhos, continuei a caminhar sem preocupações, me senti conduzida pela brisa que passava no caminho e segui com um breve sorriso. Será que morri? Era uma paz indescritível.
       De repente, tive a impressão que algo estava próximo, quando abri os olhos... Uma floresta. Não tenho muitas palavras para descrevê-la, suas árvores eram... Magníficas. Seus troncos eram extremamente negros, seus galhos eram longos e cobertos de flores. Elas eram tão frágeis, semelhantes a uma flor de cerejeira, só que esbranquiçadas. Quando o vento as soprava, era como se ele as chamassem para uma valsa, conduzindo-as com uma linha em sintonia com o céu azul e límpido.
      E como uma miragem, uma moça sai de dentro da floresta caminhando lentamente em minha direção, tão bela... Cabelos castanhos e ondulados, pele branca, olhos claros, de um sorriso harmonioso. Um anjo talvez? Chegando a minha frente, ela sorriu e abraçou-me. Quem era ela? Sua voz era tão doce, logo começou a falar comigo como se me conhecesse. Eu a conheço também? Disse que estava feliz por me ver e ansiosa para o próximo passo. Que passo? E continuamos a conversar, a cada palavra dita por ela, era uma alegria sem explicações. Assim, a moça parou e olhou para mim sorrindo novamente, encostou a mão em minha face e disse: Agora está na hora de partir. Sentirei muito a sua falta... 
        Até uma próxima vez... Mãe.

        E eu acordara.       

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