quarta-feira, 15 de maio de 2013

E a mania renasce


É ridícula essa ideia de minha cabeça.
Cabeça, não.
É uma ideia tão besta que só pode vir do coração.
Essa mania infantil de achar que estou abandonado.
A tristeza com aquele aperto doloroso no peito.
Não tenho nada, nem ninguém.
Nem você eu tenho, e provavelmente nunca mais terei.
A dor, o desespero e a angústia perduram mesmo assim.
Coisas tão fúteis e tão escandalosamente desnecessárias
Me fazem sentir céus de sentimentos.
E no final, aquela raiva,
Aquele ódio característico.
De mim, de ti, do mundo.
Aquela vontade de que tudo se exploda
Que me faz perguntar "Pra quê isso?",
E me respondo "Não sei".
E é aí que a mania,
A tristeza,
A dor, o desespero e a angústia
E o ódio
Recomeçam como um ciclo,
De novo, de novo e de novo.

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