terça-feira, 16 de abril de 2013

Dança de amor e ódio


Tuas belezas naturais, ninguém pode negar.
Te vejo tão perfeita quanto uma estrela a brilhar.
Por isso, facilmente consegues me fazer sorrir
quando uma vida contigo penso em dividir.

Seus belos cabelos de ouro
valem mais que mil tesouros.
Às vezes loiro, ruivo, castanho.
Mas sempre ondulado, do mesmo tamanho.

Teus olhos claros eu vejo brilhar
quando a felicidade chega em teu olhar.
Nunca mais vou vê-los sorris
na minha direção, sorrindo pra mim?

Tuas mãos delicadas não vou mais sentir
arrepiando-me a pele, despertando em mim
o desejo da paixão que sempre perdura,
que transforma todo esse amor em loucura.

O teu corpo, esculpido por deuses
nunca mais terei nas mãos.
Sua leveza, brancura e toda a belezura
me deixam em estado de lamentação.

Agora, por fim, peço que (não) voltes pra mim.
Te amo e te odeio, sentimento intenso sem fim.
Me beije, me bata, me ame, me mata.
Mas me perceba, que eu não sou homem de lata.

Te vejo feliz.
Estais sempre a sorrir.
E me pergunto se te fiz
morrer de amores por mim.

Sei que hoje não, mas um dia talvez
você me amou, como pensei.
Mas ao quebrar meu coração e em sofrimento me deixar
me fez cada vez mais te odiar/amar.

Viraste um monstro de repente pra mim,
pois nunca achei que me magoarias assim.
Me dilacerando por dentro e por fora, 
sem parar de pensar em ti toda hora.

E nessa dança de confusão sem fim,
não sei se há amor ou se há ódio em mim.
Se é paraíso ou inferno, não consigo ver.
Sei só que me resolveria se tivesse você.

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