terça-feira, 9 de abril de 2013

Ciclo

       Em uma rua, no meio da noite, falta luz e um vulto estranho vem em minha direção. Eu desesperadamente corro. Corre até parar em um beco sem saída. Eu apenas fecho os olhos, choro e rezo. Você sabe como rezar, mas aquele vulto não queria ir embora. Após tantas preces para que aquilo que me amedrontava fosse embora, começava o silêncio. Ao abrir lentamente os olhos, você vê durante poucos segundos, uma moça angelical que possuía uma aura de cor azul-celeste envolvendo-a. Sua pálida porém perfeita face. Suas asas como as de uma borboleta. Espírito divino. Que eu, envolvido pelo meu medo, apenas ignorei. Ignorei tão divina presença em minha frente materializada. Sei que estará lá algum momento. Quando largar meus medos na sarjeta e apenas como admirador da beleza, sentarei e esperarei... O que faz aquela pobre alma em uma rua tão escura? Devo guiá-la...

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